As mamas traduzem a feminilidade da mulher. A sua perda ou as deformações causadas por doenças nessa região podem afetar o seu bem estar, pois acometem a sua autoestima e a sua sexualidade.
A detecção precoce do câncer de mama é fundamental tanto para o controle da doença como para se conseguir um melhor resultado com a reconstrução da mama.
Dessa forma, se diagnosticado e tratado precocemente, há grandes perspectivas de cura desse tipo de câncer.
A realização de mamografia após os 40 anos de idade e o acompanhamento com o seu mastologista é fundamental para se detectar precocemente o câncer de mama e, dessa forma, se ter um bom prognóstico em relação à doença.
Quando há parentes em primeiro grau na família que já tiveram câncer de mama, as consultas com o mastologista devem começar ainda mais cedo.
O acompanhamento multiprofissional é fundamental para conseguir encarar a doença e as intercorrências decorrentes do seu tratamento.
Múltiplas cirurgias, quimioterapia e até radioterapia tornam o caminho até o controle da doença muito sofrido.
Por isso, devemos ter várias frentes de atuação:
→ mastologistas;
→ radioterapêutas;
→ oncologistas;
→ enfermeiros;
→ psicólogos;
→ fisioterapeuta;
→ terapia ocupacional e
→ o cirurgião plástico.
Esta equipe irá te ajudar a vencer esse grande obstáculo.
Atualmente a reconstrução imediata da mama pela cirurgia plástica é realizada na quase totalidade dos casos operados para a retirada de câncer.
Isso diminui o impacto emocional e físico da mutilação causada pela mastectomia. A mulher fica mais confiante, o que ajuda com certeza na sua recuperação.
Há várias formas de realizar a reconstrução depois de uma mastectomia. O tratamento vai depender da fase da doença, da extensão do defeito e do estado de saúde da paciente. Tudo isso é discutido em conjunto com o mastologista. Tecidos da própria mama (retalhos locais) podem resolver os casos mais simples. Utilizar prótese embaixo do músculo peitoral ou utilizar um expansor de pele nos casos onde foi retirado muita pele da mama são outras opções.
No expansor, é feito o aumento progressivo do volume através de injeções de soro fisiológico por uma válvula existente. Ao se conseguir o volume planejado, se faz a troca por uma prótese de mama.
Quando o defeito é muito grande, podemos utilizar os chamados retalhos miocutâneos (pele e músculo). Pode ser das costas (retalho grande dorsal) associado à prótese ou expansor ou ser do abdômen (retalho tram).
No primeiro retalho, a cicatriz final fica nas costas e no segundo, a cicatriz fica na parte inferior do abdômen como na abdominoplastia (além de melhorar o contorno corporal).
Essas cirurgias podem ser feitas logo após a retirada do tumor (reconstrução imediata) com a mesma anestesia, ou depois de ter concluído as sessões de quimio e radioterapia (reconstrução tardia).
Geral. O procedimento é longo.
Se quiser tirar suas dúvidas conosco sobre essa cirurgia plástica, teremos o maior prazer em responder através do Formulário de Contato.
Acesse o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Trabalhar com volume e contorno das mamas é o princípio básico desse tipo de cirurgia. Com o uso de próteses ou com tecidos do próprio corpo conseguimos preencher o espaço deixado pelo tecido mamário que foi retirado. Cirurgias complementares para reconstruir aréola e mamilos além de enxertos de gordura melhoram o resultado estético.
Não há nenhuma relação de causa e efeito entre reconstrução da mama e câncer de mama. A plástica tem como objetivo diminuir o trauma decorrente da retirada da mama através da modelagem corporal.
De forma nenhuma. Os estudos mostram que o estado psicológico depois da cirurgia em quem fez a reconstrução é muito melhor do que em quem não fez. Estar bem consigo mesma é fundamental para conseguir encarar todos os obstáculos ao longo do tratamento.
O cigarro prejudica muito a cicatrização. Orientamos para de fumar pelo menos 30 dias antes da cirurgia.
As diferenças geralmente são corrigidas em um segundo tempo cirúrgico. Buscar a simetrização (mamas mais parecidas uma com a outra) e a melhor cicatrização (revisão de algum ponto com distorção cicatricial) são realizados nessa segunda etapa.
Geralmente realizada em um terceiro tempo. Nesta fase, as mamas já apresentam a sua forma definitiva. A papila (bico do peito) pode ser reconstruída utilizando tecido da outra mama ou através de retalhos locais da mesma mama. A aréola pode ser reconstruída com parte da aréola da outra mama ou de tecido de outras regiões, como a face interna da coxa. Pigmentação com tatuagens podem também ser feitas com ótimo resultado.
Infecção, hematomas,deiscência (abertura) de pontos, necrose (escurecimento e perda) do retalho e assimetria. Na presença de prótese, pode haver a contratura capsular que pode ocasionar rigidez, distorção, dor e deslocamento. Essa ocorrência é muito mais freqüente quando o paciente é submetido à radioterapia. O acompanhamento com o seu cirurgião plástico é fundamental para detectar e tratar essas intercorrências.
A dor é controlada por analgésicos potentes e as alterações de sensibilidade geralmente são passageiras e se resolvem em alguns meses.
O curativo é trocado no dia da alta, mas o banho no chuveiro só é liberado 48h após o procedimento. Deve-se usar sabonete neutro e colocar somente micropore sobre a cicatriz até o dia do primeiro retorno.
Como são cirurgias com grande descolamento de tecidos, os drenos são utilizados para evitar o acúmulo de secreções. O tempo de uso e as orientações são dadas dependendo do seu caso.
Recomendamos. Esses materiais são feitos de tecidos que não machucam as cicatrizes e dão mais segurança às pacientes.
Ela não interfere no pós operatório.
Podem ser necessárias algumas sessões de fisioterapia para te ajudar a ter uma recuperação mais rápida. Caminhadas leves são liberadas depois de 30 dias. Exercícios mais intensos somente após 90 dias.
→ Nome técnico:
Reconstrução mamária.
→ Parte do corpo:
Mamas.
→ Idade recomendada:
Não há restrição de idade.
→ Pré-operatório:
Exames laboratoriais, imagem e avaliação cardiológica
→ Anestesia:
Geral.
→ Duração da cirurgia:
1-4 horas. Depende da área a ser reconstruída.
→ Permanência no hospital:
24 horas.
→ Cicatriz:
Na própria mama, nas costas o abdômen, dependendo das técnicas utilizadas.
→ Pós-operatório:
Evitar movimentos bruscos nos braços por 30 dias, caminhadas após 1 mês e malha compressiva por 3 meses.
→ Tempo de recuperação:
Em torno de 4 semanas.
Dr. Rodrigo Pimenta CRM/CE 10.157 RQE 5784 Cirurgia Plástica © 2015. Todos os direitos reservados.
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