Saber a que tipo de profissional recorrer em um caso de acidente pode ser um diferencial na hora de abordar as lesões sofridas pelo corpo humano. Isso se refere tanto para o tratamento inicial, como para a correção das sequelas dos traumas e queimaduras.
No mundo cada vez mais tecnológico, passamos a andar em carros e motos cada vez mais velozes o que torna os ferimentos de acidentes de trânsito cada vez mais graves. Esses traumas, de grande energia, podem ocasionar a perda de parte da pele, gordura e músculos além de fraturas cada vez mais complexas.
Ferimentos extensos e que não permitem que a pele seja suturada (fechada) nas suas bordas necessitam de um tratamento diferenciado. A cirurgia plástica tem papel fundamental na abordagem dessas lesões através de enxertos e retalhos.
A avaliação, orientação e conduta do cirurgião plástico são fundamentais nesse momento e no acompanhamento desses casos.
A maior parte dos casos de queimadura ocorre no interior das nossas casas. Agentes elétricos (tomadas com problemas, curto-circuitos) e agentes físicos (líquidos quentes, panelas) são os mais prevalentes. A maioria poderia ser evitada com medidas preventivas.
Na hora do acidente, muitas vezes seguindo a orientação de quem está próximo. As pessoas acabam jogando o que está ao alcance das mão sobre a área queimada. Produtos como manteiga, café e pasta de dente não ajudam em nada. Pelo contrário, essa conduta aumenta os riscos de infecção da área acometida.
As queimaduras podem ser classificadas de acordo com os seguintes parâmetros:
→ Agentes causadores:
Elétricos: eletricidade, tomadas, raios.
Térmicos: frio e calor.
Químicos: baterias de carros, soda cáustica, álcool.
→ Profundidade.
Sempre que houver uma queimadura é importantíssimo lavar a região afetada com água corrente. As queimaduras de primeiro grau podem ser tratadas com boa hidratação da pele e com a utilização de curativos se houver necessidade.
Para lesões mais profundas, é importante a avaliação com profissional habilitado para checar a necessidade de limpeza cirúrgica ou outros procedimentos como o uso de enxertos de pele.
Na fase crônica (seqüelas de queimaduras), tratamentos dermatológicos mais agressivos e cirurgias como liberação de bridas (aderências) e o uso de expansores de pele podem ser necessárias.
Baixa autoestima, limitação de movimento de alguma parte do corpo, cicatrizes extensas e de qualidade ruim e isolamento social podem ser alguns dos problemas a serem enfrentados.
Daí a importância de se ter vários profissionais no atendimento a esse tipo de paciente (enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, cirurgia plástica...).
Se quiser tirar suas dúvidas conosco sobre essa cirurgia plástica reparadora, teremos o maior prazer em responder através do Formulário de Contato.
Acesse o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
De acordo com a profundidade da lesão, as queimaduras são classificadas em três graus.
Afeta a pele superficialmente e não deixa cicatrizes. Há vermelhidão, inchaço e dor no local. Possíveis causas: exposição prolongada ao sol sem proteção adequada.
Afeta mais profundamente a pele e pode deixar cicatrizes. Há formação de bolhas com conteúdo claro e espesso. Muito dolorosa. A pele pode ficar avermelhada ou branca rosada. Pode ser superficial ou profunda. Possíveis causas: contato com liquidos quentes (água fervente) ou superfícies aquecidas (ferro de passar, escapamento de moto).
É a mais grave das queimaduras. Afeta toda a espessura da pele. Há necrose (morte dos tecidos) e a região fica com coloração esbranquiçada. Não há dor. Possíveis causas: choque elétrico, raios.
• Retirar roupas ou tecidos que estejam cobrindo a área;
• Remover cordões ou anéis antes que o edema (inchaço) piore;
• Afastar o agente causador da queimadura;
• Lavar a região com água corrente fria lentamente e de forma contínua por vários minutos. Essa medida deixa a região mais limpa e alivia bastante a dor no local;
• Procurar pronto socorro e atendimento especializado.
NÃO jogar nenhuma substância sobre a queimadura. Água corrente é suficiente.
NÃO furar as bolhas.
NÃO apertar e nem garrotear a região.
Dr. Rodrigo Pimenta CRM/CE 10.157 RQE 5784 Cirurgia Plástica © 2015. Todos os direitos reservados.
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